Um dos criminosos responsáveis pelo assalto a um ônibus que terminou com uma idosa morta e dois passageiros baleados, na madrugada desta sexta-feira (3), na RJ-106, na altura do bairro Engenho do Roçado, em São Gonçalo, teria ameaçado o motorista do coletivo após ter sido baleado por um subtenente da Polícia Militar, que estava no interior do coletivo. Ele e o seu comparsa conseguiram fugir após invadirem o ônibus, que faz a linha Itaipuaçu-Castelo.
De acordo com Cláudio Figueiredo, gerente da linha, o motorista, ainda transtornado com a situação, revelou que uma dupla de bandidos entrou no coletivo, por volta das 5h, na altura da passarela do Engenho do Roçado e tentou pagar as duas viagens com uma nota de R$ 100. Eles chegaram a passar da roleta e anunciaram o assalto.
“Logo depois que eles passaram da coleta, eles anunciaram o assalto e iniciou-se uma intensa troca de tiros. Nesse momento, ele [motorista] relatou que um dos bandidos teria sido baleado e ordenou em forma de ameaça que ele abrisse a porta. As marcas de sangue na porta do ônibus podem ser desse criminoso. Vamos aguardar”
Após o ocorrido, o coletivo foi levado para a sede da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), no Centro de Niterói, onde passou por perícia de agentes da especializada. No local, as marcas de sangue puderam ser percebidas por pessoas que passavam pelo local e se assustaram com a vidraça quebrada.
Câmeras
Segundo o porta-voz da empresa de ônibus, no interior do coletivo, existem três câmeras de segurança que podem ter flagrado a ação dos criminosos, que desceram a poucos metros do início da ação criminosa. Segundo ele, essas imagens serão imprescindíveis para a identificação dos bandidos responsáveis pelo assalto.
Uma informação de que um dos criminosos teria dado entrada no Hospital Municipal Desembargador Leal Júnior, em Itaboraí, circulou nas redes sociais, mas ainda não foi confirmada pela polícia. Um outro rapaz, não identificado, teria chegado no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê, após ter sido baleado na cabeça, vindo da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Inoã, em Maricá. Segundo a polícia, ainda não é possível dizer se a vítima tem envolvimento com o assalto.
A arma utilizada pelo policial militar durante a reação ao assalto foi apreendida por policiais militares. O caso segue sob investigação da DHNISG.
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